Parte do que subiu ontem, os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago devolvem na manhã desta quarta-feira (31). As cotações, perto de 7h (horário de Brasília), perdiam entre 8,50 e 10,50 pontos, com o março valendo US$ 12,08 e o maio com US$ 12,17 por bushel. Os futuros do óleo cedem mais de 1,5%, enquanto o farelo tem perdas de pouco mais de 0,5% entre as posições mais negociadas também na CBOT. 

O mercado segue dividido entre seus fundamentos e os movimentos técnicos, em especial o da forte e sustentada posição vendida dos fundos, que é uma das mais altas dos últimos anos. Do mesmo modo, ainda monitora o clima adverso na Argentina - com fotos e vídeos já mostrando o sofrimento das lavouras com cerca de duas semanas de tempo muito quente seco - e também no Brasil, para o avanço da colheita. 

Permanece também no radar a China, prestes a entrar no feriado do Ano Novo Lunar, e sua demanda mais contida neste momento, que acada sendo um limitador dos ganhos, ao menos neste momento. Segundo explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, depois das festividades - que duram quase duas semanas - a nação asiática deverá vir de forma mais intensa ao mercado, podendo ajudar com algum fôlego às cotações. 

E a economia chinesa e sua saúde também permanecem sobre atenção e monitoramento pelos players.