Gerente técnico de biológicos para ruminantes da MSD Saúde Animal aborda a importância da qualidade dos alimentos e da água, associada à vacinação, no controle da doença que é responsável por grandes perdas econômicas.

Os rebanhos bovinos são impactados por diversas doenças, no entanto, alguns se destacam nenhum cenário peculiar pelas graves consequências sanitárias, econômicas e produtivas. É o caso do botulismo, que tem taxas expressivas de mortalidade. Na estratégia de controle desse problema, a saúde das propriedades é fator fundamental na prevenção e uma aliada aos protocolos de vacinação, como pontua João Drumond, gerente técnico da unidade de ruminantes da MSD Saúde Animal.

As práticas corretas de manejo, a rotina de visita às fazendas e a adoção de critérios técnicos ajudam a antecipar a percepção de situações de risco. “Boas práticas de saúde incluem a adoção e execução de um calendário sanitário customizado, o cuidado para minimizar os componentes de riscos da produção e o bem-estar animal, fazendo com que o rebanho expresse uma melhor imunidade”, afirma o especialista.

Nesse cenário, Drumond ressalta que a qualidade da água é fator essencial no sucesso produtivo e na rentabilidade da pecuária. “Organizar os bebedouros (naturais e artificiais), ter uma boa e manutenção frequente, saber como é feito a limpeza e entender se precisa de ações periódicas são práticas imprescindíveis que evitam contaminações. O olhar para a água é fundamental na construção e no fortalecimento da saúde animal.”

A alimentação também é fator decisivo para se alcançar propriedades saudáveis. Por isso, segundo o gerente técnico da MSD Saúde Animal, são precisos critérios de exigência e qualidade na seleção de fornecedores de insumos, preocupação com o armazenamento adequado para cada tipo de alimento e uma avaliação antes de oferecer a alimentação ao gado. Essas ações, associadas ao cumprimento rigoroso dos protocolos de vacinação, são assertivas na prevenção de uma doença importante: o botulismo.

O impacto da doença
O botulismo caracteriza-se por uma paralisia motora rápida e fatal, causada pela ingestão da toxina de Clostridium botulinum. O microrganismo se prolifera em tecidos animais em acabamento e, algumas vezes, em material vegetal, gerando uma intoxicação.

As fontes mais comuns de toxina são carcaças em peças de construção e materiais orgânicos como grãos, feno, capim em remessa ou silagem estragada. Entre os sinais clínicos da doença estão paralisia motora progressiva, distúrbios de visão, dificuldades de mastigação e deglutição, fraqueza progressiva generalizada, disfagia, constipação, midríase e micção frequente.

Drumond explica que, geralmente, conforme a doença progressiva, a morte ocorre entre 24 e 72 horas após o início dos sintomas. O diagnóstico, por sua vez, é feito por meio da detecção da toxina botulínica no trato gastrointestinal do animal. “Porém, o exame laboratorial não é totalmente confiável, porque o resultado negativo pode significar que a toxina já agiu e não a estamos encontrando na forma livre. Daí a importância dos achados clínicos e de se realizar um diagnóstico diferencial com outras doenças, além de se elencar fontes de infecção prováveis”, diz o gerente técnico.

A solução é uma prevenção, e todo cuidado com saúde é necessário. Para auxiliar os produtores, a equipe técnica da MSD Saúde Animal tem uma atuação ativa e próxima no campo, auxiliando os clientes no manejo e nas definições de processos. “Por meio dos nossos Programas de Serviços, tais como o PREVINA, faz parte da nossa atuação compartilhar informações de qualidade e construir um relacionamento técnico duradouro, garantindo diferenciais benéficos às propriedades”, completa Drumond.

Todas as práticas da companhia reforçam o compromisso com a saúde única, incentivando a gestão e aplicação de iniciativas que unem a sinergia entre pessoas, animais e meio ambiente para um ecossistema em equilíbrio. Para mais informações, acesse o portal da MSD Saúde Animal.

Fonte: Sucesso no Campo