Mastite Bovina: como prevenir a doença que mais causa prejuízo ao rebanho brasileiro
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A mastite bovina, embora pareça uma doença simples de tratar, pode resultar em graves consequências se não ocorrer rapidamente, incluindo reincidência de quadros em todos os rebanhos e até mesmo a morte dos animais. Portanto, é crucial alertar constantemente os produtores sobre os riscos, evitando prejuízos econômicos do descarte de leite e da redução na produção.
“Os casos de mastite podem ser categorizados em dois grupos: clínicos e subclínicos. A forma subclínica é sutil, não apresenta alterações visíveis no leite nem sinais clínicos de investigação na glândula mamária, sendo atualizada apenas por meio de testes realizados no campo ou em laboratório. Por outro lado, na mastite clínica, os sinais de doença são evidentes tanto no leite quanto na vaca, tornando o diagnóstico muito mais simples”, explica o médico-veterinário Fernando Santos, gerente nacional de vendas de grandes animais da Syntec do Brasil.
O médico veterinário da Syntec salienta que a mastite, na maioria das vezes, exige a qualidade do leite, a presença de pus alterar a sua composição e alterações nas concentrações dos componentes principais também podem ocorrer. “Animais com mastite podem reduzir significativamente a produção de leite, resultando em perdas econômicas consistentes para os produtores.”
De acordo com Fernando Santos, oferecemos dieta balanceada e adequada às férias, incluindo suplementação de minerais e vitaminas, auxilia o fortalecimento do sistema imunológico, contribuindo para a defesa do organismo. “Em casos de mastite bacteriana, o tratamento com antibióticos específicos pode ser necessário. Por isso, é importante seguir as orientações do médico-veterinário e respeitar os períodos de carência dos medicamentos.”
Outro ponto que deve ser considerado é a dor associada a doenças inflamatórias, como a mastite, que provavelmente é a maior fonte de dor e desconforto em ruminantes e resulta em baixo grau de bem-estar animal. Nesses casos, torna-se indispensável, na maior parte das vezes, a administração de antiinflamatórios associados à antibioticoterapia.
“Para o controle eficaz da mastite, é necessário manter as instalações limpas e secas, com camas e áreas de alimentação, e ter práticas de ordem higiênica, como a desinfecção dos tetos antes e depois da ordem. Além disso, realizar exames regulares para detecção precoce, como testes de CCS (Contagem de Células Somáticas), são eficazes para monitorar a saúde mamária dos rebanhos. É recomendado, também, envolver um médico-veterinário para o diagnóstico preciso e orientações sobre tratamento e prevenção da mastite em rebanhos”, finaliza o especialista.
Para auxiliar os criadores, a Syntec do Brasil disponibiliza Maxitec, antiinflamatórionão esteroidal à base de Meloxicam 3%. Considerado um inibidor seletivo da ciclooxigenase, bloqueia a biossíntese das prostaglandinas e, consequentemente, libera os mediadores responsáveis pelos processos inflamatórios.
Outro produto eficaz é Gentomicina Mastite, antibiótico intramamário com sulfato de gentamicina, indicado para o tratamento de mastites agudas e crônicas em vacas lactantes de baixa e média produção.
Fonte: Sucesso no Campo