O tratamento de sementes com micronutrientes revela-se cada vez mais como um catalisador para o crescimento e a sustentabilidade da agricultura brasileira. Esses insumos desempenham papel importante no estabelecimento das plantas e na maximização do rendimento e da qualidade dos cereais, tais como trigo, arroz, milho, cevada, aveia, centeio e sorgo, explica o pós-doutor em agronomia pela Universidade de Edimburgo (Escócia), Bernardo Borges, gerente técnico da BRQ Brasilquímica. 

“Os micronutrientes são elementos químicos necessários em pequenas mas fundamentais quantidades para o desenvolvimento saudável das plantas, desempenhando papel vital em processos metabólicos e fisiológicos. Molibdênio, cobalto e zinco, por exemplo, estão no centro das atenções em termos de tratamento das sementes de cereais. O molibdênio, em particular, é essencial para a fixação biológica de nitrogênio, peça-chave no ciclo de desenvolvimento dos cultivos”, comenta Borges, engenheiro agrônomo e doutor pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde lecionou. 

Aliado ao cobalto, o molibdênio forma uma dupla dinâmica, que garante absorção eficiente de nitrogênio, vital para o crescimento inicial vigoroso das culturas. Enquanto isso, o zinco age na resistência ao estresse ambiental, conferindo às plantas uma vantagem na luta contra adversidades climáticas – cada vez mais recorrentes. “Os benefícios desses micronutrientes são perfeitamente identificados. Sementes tratadas germinam mais rapidamente e estabelecem raízes mais fortes, resultando em lavouras mais resistentes e produtivas”, ressalta Bernardo Borges. 

A BRQ, empresa reconhecida pela inovação no desenvolvimento de soluções agrícolas e pela excelência na qualidade das matérias-primas, disponibiliza ao mercado eficazes soluções, como QualyFol CoMo e AminoSpeed LEG, que contribuem para o tratamento de sementes dos cereais. QualyFol CoMo proporciona maior absorção e translocação de nutrientes, enquanto AminoSpeed LEG também combina aminoácidos e fitormônios aos micronutrientes – favorecendo, assim, o desenvolvimento das raízes, a nodulação das plantas e a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), entre outros processos vegetais. 

“Esses produtos foram desenvolvidos para ser compatíveis com a bactéria Bradyrhizobium, garantindo uma aplicação segura e eficaz. Bradyrhizobium é muito utilizada na agricultura em razão de sua habilidade de fixar nitrogênio, promovendo crescimento saudável e sustentável dos cultivos. Nosso processo de fabricação é um diferencial para oferecer aos clientes recurso superior para um futuro mais resiliente na produção de alimentos, em uma abordagem que beneficia o solo e não causa impactos ambientais negativos”, complementa Fábio Fernandes, diretor industrial da BRQ. 
Fonte: Viviane Passerini – Texto Comunicação Corporativa/Sucesso no Campo