A Revolução Digital no Campo
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A agricultura, tradicionalmente vista como um setor conservador e de baixo uso de tecnologia, está passando por uma transformação radical com a adoção das Tecnologias 6.0. Esta revolução digital está introduzindo avanços inovadores em eficiência, sustentabilidade e produtividade das operações agrícolas.
O mercado de agricultura digital deve crescer 15,9% ao ano até 2026, aponta a pesquisa elaborada pela 360 Research & Reports. No Brasil, a utilização de novas tecnologias tem avançado conforme a demanda de maior produtividade, cerca de 84% dos produtores rurais brasileiros pretendem usar pelo menos uma ferramenta digital de apoio à produção agrícola.
Um exemplo, a Effatha Technology, empresa brasileira de tecnologia via satélite para o agro, desenvolveu uma solução inovadora capaz de aumentar a produtividade das tarefas, sem que seja preciso investir em mais insumos, novas áreas ou maquinários. “As empresas de monitoramento via satélite utilizam essa tecnologia de forma passiva, enquanto a Effatha utiliza a tecnologia de satélites de forma ativa, uma vez que emite sequências de baixa frequência para biodisponibilizar nutrientes essenciais à planta de forma mais eficaz.” afirma, Marcelo Leonessa, CEO da Effatha.
Pedro Luiz Marzura, produtor de soja e milho do estado do Paraná, implementou esse recurso em suas plantações e relata que a produtividade nos 30 hectares em que ela foi aplicada foi 30% maior em comparação com as demais áreas. O agricultor conta que colheu 134,7 sacas de milho por hectare na área em que houve rearranjo de átomos.
Segundo Leonessa, o fator fundamental para a adoção de novas tecnologias é trazer alternativas que promovam a sustentabilidade e também proporcionem retorno financeiro aos produtores. “Nossa tecnologia é limpa, ambientalmente amigável e não impacta o bioma do solo, tornando os trabalhos mais saudáveis, consequentemente mais resistentes ao ataque de sentença, resultando em safras mais produtivas sem a necessidade de qualquer alteração no manejo do trabalho ou trabalho adicional por parte do produtor”, finaliza Leonessa.
Fonte: Gilmara Oliveira – Arebo/Sucesso no Campo