O mercado do trigo continua registrando altas expressivas na Bolsa de Chicago, subindo mais de 2% entre os contratos mais negociados nesta sexta-feira (19), porém, a soja voltou a perder força e já passou a operar do lado negativo da tabela. Perto de 14h15 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa perdiam entre 1,50 e 5,75 pontos nos principais contratos, com o agosto perdendo novamente os US$ 11,00, sendo cotado a US$ 10,97, enquanto o novembro valeu US$ 10,37 por bushel.
Se de um lado do mercado, mais cedo, os preços da soja encontraram suporte nos ganhos do trigo, por outro, "os preços têm suspensão sob controle em relação ao clima favorável no Corn Belt americano, inclusive com o Monitor de Seca nos EUA apontando ontem (18) redução da seca em estados como Illinois, Indiana e Ohio", informou o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. "O modelo GFS, gerado nessa manhã, prevê de maneira resumida até o dia 22, níveis acumulados no oeste de Iowa, sudoeste de Dakota do Sul, parte do sudeste americano e sul de Luisiana. Nos próximos 10 dias, níveis acumulados a moderados no sul e leste do Corn Belt, como também no sul de Minnesota e Iowa, com tendência de maiores volumes no sudeste e estados do Delta".
As condições climáticas desenvolvidas no Corn Belt mantêm as perspectivas de uma boa safra vinda dos EUA, o que é importante fator de monitoramento em Chicago.