Colheita do milho segunda safra bem planejada pode evitar perdas de até 6%
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A colheita é uma das etapas mais críticas na produção de milho, impactando tanto a qualidade quanto a quantidade do produto final, especialmente na segunda safra. No Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de milho do mundo, uma colheita bem planejada e executada é essencial para minimizar as perdas, que podem representar até 6% da produção total.
Neste ano, a colheita da segunda safra de milho 2023/24 apresenta um panorama diversificado em termos de progresso e maturação dos grãos. Enquanto algumas regiões, como o Mato Grosso, já concluíram a colheita, outras, como o Paraná, ainda estão em processo, com cerca de 80% da colheita já realizada, segundos dados recentes divulgados pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural ( Deral). Essa variação pode ser atribuída a fatores como diferenças climáticas, práticas agrícolas e variedades de milho plantadas.
A escassez de chuvas durante períodos críticos ao desenvolvimento da cultura afetou os níveis de produtividade potencial do milho no noroeste do Paraná, em São Paulo e em grande parte do Mato Grosso do Sul. Diante disso, é importante monitorar a safra e ficar atento à umidade dos grãos no momento da colheita. Na prática, isso significa que uma colheita deve ocorrer quando os grãos atingem um teor de umidade adequado para uma colheita mecânica.
Estudos da Embrapa indicam que uma porcentagem de danos mecânicos é menor quando os grãos são encontrados com um teor de umidade inferior a 16%. Atualmente, a umidade recomendada para a colheita do milho pode variar conforme o objetivo e o nível de tecnificação do produtor. Se a propriedade dispõe de tecnologia para secagem, é possível colher com até 25% de umidade e, em seguida, fazer a secagem até atingir 14%, teor ideal para a comercialização.
Os medidores de umidade de grãos são essenciais para os produtores rurais, permitindo-lhes determinar o momento ideal para a colheita e garantir assim a qualidade dos grãos. Roney Smolareck, engenheiro agrônomo da Loc Solution, empresa paranaense que detém a marca Motomco de medidores de umidade, informa que a empresa oferece uma variedade de medidores de umidade, portáteis tanto quanto de bancada, adequados para diferentes etapas do processo de produção agrícola.
Os modelos de bancada são conhecidos por sua alta precisão e são frequentemente utilizados em ambientes de negociação e comercialização, onde a precisão na medição da umidade é fundamental. Por outro lado, os medidores seguros oferecem flexibilidade e conveniência, sendo ideais para uso no campo, permitindo aos produtores monitorar a umidade dos grãos antes da colheita. “A Loc Solution/Motomco oferece a possibilidade de aquisição de equipamentos, o que pode ser uma solução econômica para produtores que examinam medidores de alta qualidade sem a necessidade de investimento inicial elevado”, explica Smolareck.
A estimativa de produção da segunda safra de milho para este ano é de 88,12 milhões de toneladas, uma redução de 13,9% em comparação com o ciclo anterior. Esse declínio está relacionado tanto às condições climáticas adversas em alguns quanto à redução da área cultivada, que foi estimada em 16,15 milhões de hectares — uma redução de 6% em relação à safra passada.
Esses números refletem não apenas as variações climáticas regionais, mas também as decisões estratégicas dos produtores, que ajustam suas áreas de estudo de acordo com as expectativas do mercado e as condições de planejamento.
Fonte: VB Comunicação/Sucesso no Campo