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A carne suína produzida no país passa por várias etapas de produção até chegar à mesa da população.
O Brasil é um importante produtor de carne suína. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são cerca de 5 milhões de toneladas anuais de uma proteína saudável e de alta qualidade. Mas o processo é longo e o desafio começa nas fazendas com o manejo, os cuidados com a saúde e a nutrição.

De acordo com a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves, uma tendência crescente em termos de alimentação animal está relacionada à imunonutrição, isto é, o fornecimento de nutrientes específicos ( imunonutrientes) via dieta do animal, com o potencial de modular a atividade do sistema imunológico. 

Os imunonutrientes alterados podem diretamente a resposta pró-inflamatória, por meio do reconhecimento das células intestinais ou fornecer condições entéricas para a expressão indireta dessa resposta, seja através da modulação da microbiota intestinal, seja por produtos de introdução bacteriana que ocasionam uma ocorrência do sistema imunológico . São considerados imunonutrientes: aminoácidos (glutamina, arginina, cisteína, taurina), nucleotídeos, lipídios (ômega-3 e ômega-6), vitaminas e minerais (vitaminas A, C e E, zinco e selênio), além dos probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos, extratos vegetais, entre outros.

Um grupo muito especial de imunonutriente, extremamente importante e funcional são as β-glucanas, que podem ser encontradas de diversas formas em alguns alimentos, porém para apresentar atividade funcional imunomodulatória deve estar na forma β,1-3 e β,1-6, sendo encontrado principalmente em paredes celulares de fermento. As β-glucanas são conhecidas por seus benefícios à saúde, como melhoria da função imunológica, importante para a saúde dos animais.

Por meio da imunomodulação, as β-glucanas “ajustam” a resposta imune do organismo para que ele fique em estado de alerta, ou seja, caso haja algum desafio, uma resposta pró-inflamatória será mais rápida e eficiente, sem que haja, com isso, superestimulação do sistema imunológico, prevenindo danos ao epitélio intestinal ou controle de bactérias patogênicas. Isso significa que o imunonutriente não provoca inflamação ou dano tecidual, mas coloca as células do sistema imunológico em alerta para melhor responder a possíveis desafios à saúde. Esse mecanismo é particularmente útil na produção animal, pois permite resposta mais eficiente do sistema imunológico aos desafios sanitários, altera o custo metabólico do animal para lidar com infecções e outros problemas de saúde, além de ser um aliado essencial em programas de vacinação, melhorando a eficácia das vacinas.

Esse é, portanto, um fator-chave para leitões recém-nascidos, que dependem da imunidade passiva materna e da imunidade congênita adquirida, que se desenvolverá no pré e pós-desmame. O desenvolvimento das respostas imunes dos leitões começa durante a gestação, porém não há transmissão de anticorpos ou imunoglobulinas via placenta. Por isso, esses animais são dependentes da ingestão de proteínas maternas via colostro e leite.

Os benefícios da suplementação de imunonutrientes, como as β-glucanas, são vários e podem ser medidos pela quantificação de imunoglobulinas totais circulantes no sangue dos leitões, redução de problemas de infecções e diminuição na incidência de diarreia. Os sobre a manutenção da integridade intestinal também podem ser observados, já que, como relatado, há íntima relação entre microbiota, integridade e permeabilidade intestinal e efeitos do sistema imunológico. É uma ciência que apoia a evolução da suinocultura. Na prática, isso significa contribuir para o aumento da produtividade sem o uso de antibióticos, com bem-estar animal e produção de alimentos mais saudáveis ​​e sustentáveis.

*Melina Bonato, gerente global de pesquisa e desenvolvimento da ICC, empresa líder em soluções nutricionais naturais à base de fermentos para produção animal.

Fonte: Mariana – Texto Comunicação Corporativa