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A cada nova safra de cana-de-açúcar, o Brasil, líder mundial quando se fala em produção dessa cultura, convive com a incerteza de qual será uma verdadeira produção agrícola, convivendo com grande variação entre o planejado e o realizado, sendo grande parte desta A variação da produtividade, o fruto do estresse hídrico aumentou nas principais regiões produtoras. Uma das principais ferramentas para aumentar a produtividade e reduzir as quebras de safra é a adoção de novas tecnologias como a perspectiva localizada por gotejamento.

Esse tipo de transparência aumenta, em muitos casos, mais de 100% a produtividade da cana-de-açúcar em comparação a de sequeiro além de possibilitar até 12 safras sem a reforma do canavial. Para contar esse grande potencial, o tema estará entre os destaques do 6º Seminário Brasileiro de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açúcar (Irrigacana), promovido pelo GIFC (Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana-de-Açúcar) que começa amanhã dia 28, e segue até 29 de agosto, em Ribeirão Preto-SP.

De acordo com Leandro Lance, diretor comercial da multinacional Israelense Rivulis, e conselheiro do GIFC, a segurança localizada cria “um novo sistema produtivo de cana de açúcar”. “Esta é uma tecnologia com alto potencial e plena expansão, especialmente quando falamos de regiões mais quentes, com solos mais arenosos. Quer dizer, áreas com características que tornam com maior déficit hídrico”, conta. São regiões como o Noroeste Paulista, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, o Nordeste em geral e ainda o Pontal Vale do Paranapanema em São Paulo.

Casos de sucesso
Durante o seminário serão apresentados dois casos de sucesso de usinas que implementaram em suas áreas a supervisão por gotejamento. O primeiro deles é da Indústria da Mata Açúcar e Álcool, de Valparaíso-SP que aderiu a essa ferramenta há algumas sete safras, com resultados bastante positivos em 1.250 hectares de canaviais. Foi tão certa a iniciativa, que em breve deve ser finalizado um novo projeto, ampliando a área de gotejamento para 1.600 ha, com planos de chegar a quatro mil hectares. O outro grande exemplo vem de um fornecedor que irriga 150 hectares (100% de sua área) e que também tem ótimos resultados.

Financiamento próprio
Para facilitar a aquisição do sistema de segurança, a Rivulis disponibiliza seu próprio financiamento. “Dizemos que é praticamente um aluguel do sistema, onde o produtor paga com açúcar. O preço já é pré-fixado e pode ser quitado em até cinco anos”, explica o diretor. Outro ponto importante é o atendimento pós-venda. “Um técnico da Rivulis fica em tempo integral presente no projeto para treinar usuários, monitorar o programa de fiscalização e apoiar a manutenção por doze meses”, completa.

Irrigação para produção
As oscilações climáticas vivenciadas pelos produtores brasileiros nos últimos anos tornam as atividades agrícolas desafios ainda maiores. Por isso, saber usar água de forma inteligente é fundamental para o sucesso da atividade. Na cana de açúcar isso também é um fator preponderante e o Rivulis quer se tornar cada vez mais referência nesse quesito. “Queremos ser cada vez mais uma ferramenta para auxiliar as usinas e os canavicultores a produzir mais, assim, proporcionando segurança para as safras e melhores resultados”, disse o vice-presidente da divisão de microinspeção da multinacional, Eran Ossmy.

O seminário
O evento, que já tem confirmação de participação de mais de 600 pessoas ligadas ao setor, é promovido pelo GIFC (Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana-de-Açúcar), e este ano tem como tema a sustentabilidade da produção canavieira. A programação é intensa e rica em informações relevantes para pautar o futuro da atividade no Brasil.
“Irrigar hoje é fundamental, especialmente para agregar ainda mais sustentabilidade ao setor sucroenergético. Como exemplo concreto, temos a elevação na classificação das empresas irrigantes no Renovabio”, cita o executivo. O programa é uma iniciativa do Ministério de Minas e Energia (MME), que visa expandir a produção de biocombustíveis, fundamentada na previsibilidade e sustentabilidade ambiental, econômica e social. “Quando você irriga uma área, aumenta seus créditos dentro desse programa. Ou seja, você fica com o bônus frente ao sequeiro. E essa é só uma das vantagens”, ressalta.

Fonte: Kassiana Bonissoni/Sucesso no Campo