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Uma das grandes adversidades enfrentadas pelos confinadores de bovinos, principalmente em épocas de seca e baixa temperatura, são as Doenças Respiratórias Bovinas (DRB). Mais comuns no inverno, essas enfermidades relacionadas ao preconceito tratom a forma crítica a produtividade dos animais acometidos, fornecendo sólidos prejuízos econômicos. O agravante é o elevado índice de morte. Por isso, é extremamente importante que o pecuarista fique atento aos sinais clínicos emitidos de forma natural pelos rebanhos em resposta a vírus e bactérias que carregam como doenças respiratórias.
Faz parte da rotina do pecuarista se preparar para enfrentar essas doenças, que afetam cerca de 8,5% dos bovinos do país – estamos falando de potencial para atingir 19 milhões de animais. Não há porque deixar de investir em medicamentos, uma vez que os custos com saúde animal são bastante baixos em comparação aos prejuízos decorrentes do agravamento do problema. Dessa forma, o planejamento sanitário é vital nessa época do ano de tempo frio e seco. Aliás, o inverno é assim em todos os anos. Ou seja, ninguém pode falar em surpresas. Se há falta de saneamento por causa de falta de planejamento.
Diagnóstico correto e tratamento eficiente definem a redução do prejuízo na produção. Por isso, principalmente nos confinamentos, o pecuarista deve ter um olhar mais atento para a sanidade.
Os sinais nem sempre são claros, mas valem algumas dicas. Atenção para dispneias (alteração na respiração), vômito, corrimento nasal e ocular, depressão, febre, ruídos crepitantes e fricção pleural na auscultação dos pulmões. É importante o pecuarista saber que de acordo com a progressão da doença os animais apresentam mais ou menos intensidade nos sintomas.
Os principais agentes dos DRBs são vírus e bactérias.  Porém, o ambiente de convívio dos rebanhos e o manejo tem papel importante nessa questão. Então, é preciso evitar superlotação, mistura de animais com idades diferentes – já que os níveis imunológicos são diversos –, assim como atenção à ventilação e à alimentação. Esses fatores definem o sucesso no controle sanitário dos animais e, por consequência, na lucratividade do negócio.
Os DRBs são vários: Herpesvírus Bovino Tipo-1, Vírus da Diarreia Viral Bovina, Vírus da Parainfluenza-3 e Vírus de infecções sinciciais bovinas. Elas atuam de forma primária nas infecções, associando-se a bactérias de grande potencial, como Manhnheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Histophilus somni e Mycoplasma bovis. As peculiaridades devem focar no controle da tecnologia, manutenção da pressão intrapulmonar, fluxo das vias aéreas e dos mecanismos de limpeza traqueobrônquicos, além da conservação das trocas gasosas e remoção de agentes irritantes.
Para isso, antibióticos e anti-inflamatórios têm ação importante em prol da melhoria no quadro sanitário. Enquanto os antimicrobianos, como a marbofloxacina 16% chegam às tecidos pulmonares rapidamente por meio da corrente sanguínea, os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) colaboram com a rápida recuperação dos animais, otimizando seu retorno ao ganho de peso ou aproveitamento do leite.
A Vetoquinol Saúde Animal contribui com força para o sucesso desse mercado, desenvolvendo soluções que oferecem benefícios para o pecuarista na luta contra infecções. E isso há 90 anos, concluídos agora em 2023. Entre nossas soluções eficazes e seguras recomendamos Forcyl®, antibiótico que tem marbofloxacina 16% em sua composição, que, quando associado a Tolfedine® CS, anti-inflamatório que apresenta como diferencial o Ácido Tolfenâmico , torna-se um jogador importante na eliminação desses agentes infecciosos.
O sucesso do tratamento dos DRBs passa diretamente pela ação rápida e eficaz contra as bactérias e os efeitos da inflamação que debilitam os animais. Sua administração também contribui para a praticidade do manejo, pois não é preciso segregar o animal do restante dos rebanhos. Além disso, soluções seguras, como Forcyl® e Tolfedine® CS colaboram com o retorno à produção muito mais cedo. Em outras palavras, os animais voltam mais rápido ao ganho de peso ou à produção normal de leite.
*Guilherme Moura, médico-veterinário, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal 
Fonte: Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa