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A escolha do método de plantio é uma decisão estratégica que pode definir o sucesso na formação das pastagens, elemento essencial para a produção agropecuária. Métodos como: plantio a lanço ou plantio em linha de forma direta, oferecem diferentes benefícios e desafios, influenciando desde a germinação das sementes até a sustentabilidade a longo prazo das áreas cultivadas. Compreender as implicações de cada técnica, em conjunto com o manejo adequado do solo e o uso de novas tecnologias, é essencial para garantir pastagens produtivas e resistentes.

Direto X Convencional
No plantio direto, como o próprio nome diz, as sementes são colocadas diretamente no solo sem o revolvimento prévio, o que ajuda a conservar a estrutura do solo e a reduzir a destruição. Este método é particularmente eficaz em regiões do Brasil onde o solo é agricultável, onde a conservação da umidade é essencial para o estabelecimento das plantas.

De acordo com Alessandro Passamai Júnior, Assistente Técnico de Sementes, da Sementes Oeste Paulista (Soesp), o planejamento direto oferece melhor retenção de umidade e redução dos custos operacionais, mas pode exigir maior controle de plantas detectadas para garantir a distribuição adequada das sementes. “A manutenção da exclusão vegetal remanescente na superfície do solo contribui para a preservação da matéria orgânica e para a promoção da biodiversidade no solo, aspectos essenciais para a sustentabilidade a longo prazo”, detalha.

Por outro lado, o plantio convencional, que envolve o preparo do solo com aração e gradagem, é frequentemente utilizado em áreas onde o controle inicial de plantas é uma prioridade. “Embora essa técnica permita uma preparação mais rigorosa do solo, ela pode levar à perda de matéria orgânica, resultando em um solo menos fértil e mais suscetível à erosão”, diz o especialista.

Linha X Lanço
A escolha entre o plantio em linha e o lançamento também tem implicações significativas:
  • Em linha, as sensações são colocadas em sulcos a uma profundidade ideal, protegendo-as da radiação solar direta e de ataques de pragas. “Isso resulta em uma germinação mais rápida e em um estabelecimento mais eficaz das plantas, promovendo uma pastagem mais densa e uniforme.”
  • “O lanço, as sementes são distribuídas superficialmente, fica menos uniforme com relação ao arranjo de plantas na área e expõe a erros na incorporação, podendo deixar as sementes mais profundas do que o recomendado, afetando a qualidade da pastagem”, detalha Passamai Júnior.
Antes da semeadura
Práticas como a correção da acidez do solo, a aplicação de fertilizantes e o controle de flexibilidade e regras no local, criam um ambiente favorável para o desenvolvimento das sementes. “Um solo bem preparado garante uma base uniforme para a germinação, o que é essencial para a formação de uma pastagem saudável e produtiva”, ressalta Alessandro.

Fatores ambientais e tecnológicos
Também deve levar em conta os fatores ambientais, como o clima e a topografia da área. Em regiões mais secas, o plantio direto é preferível devido à sua capacidade de conservar a umidade do solo. “Em áreas onde a disponibilidade de água é limitada, o planejamento direto se torna uma opção estratégica para garantir o sucesso da pastagem”, afirma Passamai Júnior. Já em áreas com topografia acidentada, essa técnica ajuda a minimizar a erosão, mas pode ser limitada pela dificuldade de acesso a maquinários em terrenos muito inclinados. Em locais de climas mais úmidos, o planejamento convencional pode ser viável, mas exige cuidados redobrados com a erosão e a compactação do solo.
Além dos métodos tradicionais, as tecnologias modernas, como a agricultura de precisão, têm permitido melhorar o uso de insumos e melhorar a eficiência do planejamento, contribuindo para uma produção mais sustentável. Ferramentas como sensores e mapeamento georreferenciado possibilitam uma aplicação mais eficiente, melhoram a eficácia do planejamento e redução do desperdício.

Sustentação da produtividade
O manejo pós-plantio, incluindo a supervisão adequada e a rotação de pastagens, também desempenha um papel importante na maximização dos resultados. “A transparência garante a disponibilidade de água necessária para o crescimento inicial, enquanto a rotação de pastagens ajuda a evitar o esgotamento do solo e a reduzir a pressão de pragas e doenças. Essas práticas, quando integradas ao método de plantio escolhido, garantem a longevidade e a produtividade do pasto”, ressalta o técnico da Soesp.

A formação de pastagens de alta qualidade e sustentabilidade depende de uma série de fatores interligados, sendo o método utilizado um dos mais determinantes. A escolha entre direta, convencional ou outras técnicas deve ser feita com base em uma análise dos cuidados com as características do solo, das condições climáticas e das necessidades específicas da área. “Com a aplicação adequada e o uso de novas tecnologias, é possível garantir pastagens produtivas e sustentáveis ​​a longo prazo, contribuindo para a eficiência e a sustentabilidade do agronegócio”, completa Passamai Júnior.

Qualidade da semente
Independentemente do método de plantio escolhido, é fundamental que o produtor tenha atenção em relação à qualidade das sementes que irá utilizar – O insumo precisa estar livre de doenças. As sementes cegadas com tecnologia Advanced da Soesp, por exemplo, recebem na fábrica o tratamento para garantir sua qualidade.

A empresa tem laboratório especializado em sementes forrageiras acreditadas pela CGCRE do Inmetro e aplica dois fungicidas e um inseticida à superfície das sementes. Todo esse processo tecnológico proporciona um alto valor cultural, abrangente e puro, para as Brachiarias e Panicuns.

As sensações cegadas com a tecnologia avançada têm ainda como importante característica a uniformidade e resistência, assim não entopem o maquinário de plantio. Além disso, são produtos com inteligência na captação de água e ideais para ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), com menor custo por hectare formado.

Fonte: Kassiana Bonissoni/Sucesso no Campo