O Brasil se destaca como um dos líderes globais na produção de etanol, principalmente proveniente da cana-de-açúcar e do milho. Este biocombustível não só atende à demanda interna, mas também se afirma como um importante produto para exportação. Reconhecido como um dos combustíveis renováveis mais sustentáveis do mundo, o etanol brasileiro desempenha um papel crucial na redução das emissões de gases do efeito estufa.
Capacidade de produção do Brasil
O Brasil é o maior produtor mundial de etanol a partir da cana-de-açúcar, com uma capacidade de produção em torno de 30 bilhões de litros por safra. A região Centro-Sul, com estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, lidera essa produção. Além de fornecer etanol, a cana-de-açúcar é uma fonte de biomassa que pode ser utilizada para a geração de energia elétrica, aproveitando o bagaço da planta.
Por outro lado, temos a produção de etanol de milho. Embora seja significativamente menor em comparação à cana-de-açúcar, sua produção tem crescido nos últimos anos, estimando-se em cerca de 1,5 a 2 bilhões de litros anuais. A produção está concentrada principalmente em regiões como Mato Grosso e Goiás, onde o milho se mostra uma alternativa viável, especialmente durante a entressafra da cana, aproveitando a produção agrícola.
Investimentos previstos para 2025
O segmento de etanol é marcado por um intenso fluxo de investimentos, visando à modernização das instalações, ampliação da capacidade produtiva e implementação de tecnologias sustentáveis. Estima-se que até 2025, o setor receberá mais de R$30 bilhões em investimentos, com foco nas áreas de tecnologia e sustentabilidade, ambas com foco em inovação.
Investimentos em novas tecnologias procuram aumentar a eficiência da produção, incluindo o uso de enzimas e processos biotecnológicos que potencializam a conversão de açúcar em etanol. Já a área de sustentabilidade prevê projetos que visam otimizar o uso de recursos, reduzir resíduos e aproveitar a energia gerada no processo produtivo. Para isso está mapeada a ampliação de usinas e modernização das instalações existentes para atender à crescente demanda, tanto interna quanto externa, por etanol.
Fonte: https://sucessonocampo.com.br/milho-ou-cana-de-acucar-qual-o-futuro-do-etanol-brasileiro/