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A safra de arroz 2024/2025 no Rio Grande do Sul chega com uma série de desafios para os produtores, especialmente em relação ao aumento dos custos de produção. O excesso de chuvas da última safra causou danos no solo e nas estruturas das forças de trabalho, principalmente na região central do Estado. Além disso, a recuperação de canais de flexibilidade e drenagem será uma das principais necessidades para esta safra, aumentando os gastos para os produtores que precisam refazer parte da infraestrutura de suas propriedades.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, ressalta a necessidade de os produtores adotarem uma estratégia de produção eficiente e sustentável. “Precisamos trabalhar fortemente na evacuação das áreas afetadas, principalmente na recuperação do solo e na melhoria das estruturas de integridade e drenagem”, explica. Segundo ele, a racionalização dos custos será fundamental para enfrentar as dificuldades econômicas impostas pela situação climática.

Velho também alerta para a importância de manter a rotação das culturas, especialmente diante da evolução da normalidade para o próximo ano. Ele destaca que, apesar dos problemas enfrentados pelo trabalho de soja em áreas de arroz na última safra, o produtor não deve abandonar essa prática. “Estamos caminhando para um ano com boas especificações para a produtividade do arroz, e a rotação de culturas continuará sendo uma estratégia crucial para garantir bons resultados”, afirma o presidente da Federarroz.

Fonte: AgroEffective Assessoria de Imprensa