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 A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é um inseto vetor responsável pela transmissão de doenças conhecidas como complexo de enfezamento, que inclui o enfezamento vermelho, o enfezamento pálido e a risca do milho. Esses problemas são causados por fitoplasmas e espiroplasmas transmitidos durante a alimentação da cigarrinha na planta.

O que ela causa?

• Redução do crescimento da planta, deixando-a menor e menos produtiva.

• Amarelecimento e avermelhamento das folhas, dependendo do tipo de enfezamento.

• Má formação das espigas, resultando em menor número de grãos e produtividade reduzida.

• Maior predisposição a quebramento e tombamento (acame), prejudicando a colheita.

• Alta disseminação: uma única cigarrinha pode transmitir a doença para várias plantas ao se movimentar pela lavoura.

Formas de tratamento

• Controle químico: uso de inseticidas seletivos no momento adequado, principalmente nas fases iniciais da cultura, quando as plantas estão mais vulneráveis.

• Controle biológico: liberação de inimigos naturais, como parasitoides e predadores que atacam a cigarrinha.

• Manejo nutricional: plantas bem nutridas apresentam maior tolerância aos danos causados pelo complexo de enfezamento.

• Uso de sementes tratadas com inseticidas para proteger as plântulas nos primeiros estágios de desenvolvimento.

Como evitar?

• Uso de cultivares tolerantes ou resistentes ao complexo de enfezamento.

• Monitoramento constante da lavoura, identificando a presença da cigarrinha e os primeiros sintomas da doença.

• Evitar plantios sucessivos de milho na mesma área para reduzir a população do inseto.

• Eliminação de plantas voluntárias de milho (“tiguera”), que servem de abrigo para a cigarrinha entre os cultivos.

• Sincronização das janelas de plantio para evitar lavouras em diferentes estágios de desenvolvimento, o que favorece a sobrevivência contínua do inseto.

Outros pontos importantes

• A cigarrinha é altamente móvel, podendo se deslocar entre lavouras vizinhas, o que torna o manejo regional importante.

• O impacto econômico da cigarrinha no milho pode ser severo, com perdas de produtividade que chegam a mais de 70% em áreas sem controle adequado.

• O uso indiscriminado de inseticidas pode levar à resistência da cigarrinha, tornando o controle mais difícil.

Conclusão

A cigarrinha-do-milho é um dos principais desafios da cultura do milho atualmente. O manejo eficiente requer uma abordagem integrada, combinando monitoramento, controle químico e biológico, uso de cultivares tolerantes e boas práticas agrícolas. Dessa forma, é possível reduzir os impactos da praga e garantir uma produção mais sustentável e rentável.



Colaboração: Fabrícyo Carlos H. Pedriel – Engenheiro Agrônomo
Consultores Técnicos de Vendas de Insumos Agrícolas da COMIVA